domingo, 11 de março de 2012

Dom Antônio Affonso sdn Fala ao Jovens !

MENSAGEM AOS JOVENS


         Meus queridos jovens:

Vocês serão sempre a grande esperança da Igreja Católica. É por intermédio de vocês que o Cristianismo será sempre viçoso, pujante, e sempre atual no mundo.
Vocês nem podem imaginar quanto o Cristianismo depende de vocês. É ligados ao Cristianismo que vocês permanecerão sempre unidos a Cristo Nosso Senhor.
Cristo é o Mestre dos mestres. Ele a Palavra, o Verbo de Deus. Por Ele, Deus Pai e Deus Espírito Santo falam a toda pessoa que Deus colocou no mundo.
O Cristianismo é sua doutrina, é seu ensino, é sua verdade. A Verdade que leva toda pessoa para Deus.
Por isso disse Jesus Cristo: “Eu sou o caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém vai ao Pai senão por mim.” (Jo 14, 6)
A força de vocês, Jovens, está em ficarem sempre unidos a Cristo pela fé e vivendo a doutrina que Ele ensinou. Esta doutrina – repito – é o Cristianismo.
O Cristianismo não é só  palavras a trazer nos lábios. É prática, é vivência do que Cristo ensinou.
É, às vezes, sacrifício e luta.  Porque é fuga do mal para viver o bem. Vocês, Jovens, devem ser fortes, corajosos, decididos, para vencerem o mal e praticar o bem. Jesus está com vocês. Jesus está em vocês. Contanto que vocês se proponham a viver o bem: a caridade para com todas as pessoas, o respeito aos pais e à Igreja, a pureza de costumes, a oração a Deus, a vida sacramental da Igreja.
A força para o bem é a graça de Cristo. Com Ele tudo podemos. Ele afirmou o seguinte: “Aquele que permanece em mim e eu nele, dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer.” (Jo 15, 5)
Como ficamos unidos a Ele?  Pelo estado de graça, ausência de qualquer pecado em nosso coração. Se vocês, Jovens, se esforçarem por viver assim, sentirão em seus corações grande felicidade.
Por que tantos jovens vivem, às vezes, tristes e até se separam de seus companheiros? Isto acontece porque perderam a união com Jesus, cometendo algum pecado.
O pecado separa de Deus e traz angústia ao coração.
Não fiquem assim, queridos Jovens! Voltem para Jesus, confiantemente, e peçam perdão dos pecados cometidos.
Cristo foi tão bom que deixou aos Ministros da sua Igreja o poder de perdoar pecado. Ele disse a seus Apóstolos e a todos os Ministros da Igreja: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, serão perdoados; se não perdoardes, não serão perdoados,” (Jo 20, 22-24)
Não fiquem em pecado, queridos Jovens! Procurem os sacerdotes e se confesse, sempre que for preciso. Vocês verão como se sentirão aliviados e felizes após uma boa confissão.
Quem quer ficar unido a Cristo e praticar o Cristianismo, nunca deixe de confessar os seus pecados.
Jovens! Desejo-lhes felicidade. E sei onde a encontrareis.
Confessem-se e comunguem com freqüência, e sereis sempre felizes.
Cristo esteja sempre em seus corações, queridos Jovens!


         Dom Antônio Affonso de Miranda SDN
                   Bispo Emérito de Taubaté  

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Catequese de Bento XVI !

Quarta-feira, 12 de outubro de 2011, 12h53

Catequese de Bento XVI sobre Salmo 126 - 12/09/2011

Boletim Sala de Imprensa da Santa Sé
(Tradução: Mirticeli Medeiros - equipe CN notícias)






CATEQUESE
Praça de São Pedro
Quarta-feira, 12 de outubro 2011


Caros irmãos e irmãs,

Nas catequeses precedentes meditamos sobre alguns salmos de lamento e de confiança. Hoje gostaria de refletir convosco sobre um salmo festivo, uma oração que, na alegria, canta as maravilhas de Deus. É o salmo 126, que segundo a numeração greco latina é o 125, o qual celebra as grandes coisas que o Senhor realizou com seu povo e que continuamente realiza com cada fiel.

O salmista, em nome de todo israel, inicia a sua oração recordando a experiência exultante da salvação:

"Quando o Senhor restabeleceu a sorte de Sion, parecia que estávamos sonhando. Então a nossa boca se enche de sorriso, a nossa lingua de alegria (v. 1-2a)

O salmo fala de uma "sorte restabelecida", isto é, restituída ao estado original, em toda a sua precedente positividade. Se parte, isto é, de uma situação de sofrimento e di necessidade, à qual Deus responde operando salvação e reconduzindo ao orante a condição de antes, sendo que mais enriquecida e transformada em algo melhor. É isto que acontece com Jó, quando o Senhor lhe dá novamente tudo o que havia perdido, dobrando e enlarguecendo uma benção ainda maior e é isto que experimentou o povo de Israel retornando
à pátria depois do exílio babilônico. È exatamente em referência ao fim da deportação em terra estrangeira que vem interpretado este salmo: a expressão "restabelecer a sorte de Sião" é lida e compreendida pela tradição como um fazer retornar os prigioneiros de Sião. De fato, o retorno do exílio é paragigma de toda intervenção divina de salvação porque a queda de Jerusalém e a deportação à Babilônia foram uma experiencia devastante para o povo eleito, não somente no âmbito político e social, mas também e sobretudo no âmbito religioso e espiritual.

A perda da terra, o fim da monarquia davídica e a destruição do Templo aparecem como uma não realização das promessas divinas, e o povo da aliança, disperso entre os pagãps, se interroga dolorosamente sobre Deus que parece tê-lo abandonado. Por isto, no final da deportação e do retorno à Patria, foi experimentado um maravilhoso retorno à fé, à confiança. à comunhão com o Senhor, é um "restabelecimento da sorte" que implica também conversão de coração, perdão, retorno da amizade com Deus, consciência da sua misericordia e renovada possibilidade de louvá-lo. Se trata de uma experiência de alegria transbordante, de sorrisos e grito de júbilo, experiência esta tão bela que parece até um sonho. As intervenções divinas tem frequentemente formas inesperadas, que vão além daquilo que o homem pode imaginar; eis então a maravilha e a alegria que se exprimem no louvor: "O Senhor fez grandes coisas". É o que dizem as nações e é o que proclama Israel:

"Entre os pagãos se dizia: 'O Senhor fez por eles grandes coisas'.
Sim, o Senhor fez por nós grandes coisas. Ficamos exultantes de alegria! (v 2b-3)

Caros irmãos e irmãs, na nossa oração devemos olhar mais frequentemente, como nas situações da nossa vida, o Senhor nos protegeu, guiou, ajudou e depois disso, louvá-lo por tudo o que Ele fez por nós. Devemos ser mais atentos às coisas boas que o Senhor nos dá. Somos sempre atentos aos problemas, às dificuldades e quase não queremos perceber que existem coisas belas que vêm do Senhor. Esta atenção, que se torna gratidão, é muito importante para nós e nos cria uma memória de bem que nos ajuda também nos momentos de escuridão. Deus cumpre grandes coisas, e quem faz a experiência disto, atento à bondade do Senhor com atenção de coração, é repleto de alegria. Sobre esta citação festiva se conclui a primeira parte do Salmo. Ser salvos e retornar à Pàtria do exílio é como retonar à vida: a libertação abre o sorriso, mas juntamente com uma espera de cumprimento que ainda se deseja e se pede. É esta a segunda parte do nosso salmo que diz assim:

"Restabelece-nos Senhor a nossa sorte, como as torrentes no deserto do Sul. Os que semeiam entre lágrimas, recolherão com alegria. Na ida, caminham chorando, os que levam a semente a espargir. Na volta, virão com alegria, quando trouxerem seus feixes" (v 4-6)

Se no incío da sua oração, o Salmista celebrava a alegria de uma vez por todas restabelecida pelo Senhor, agora, ao contrário, a pede como se fosse algo a ser realizado. Se aplicamos este Salmo ao retorno do exílio, esta aparente contradição se explicaria com a experiência histórica, feita por Israel, de um retorno difícil e parcial à pátria, que induz o orante a solicitar uma outra intervenção divina para levar à plenitude a restauração do povo.

Mas o salmo vai além de um dado puramente histórico, para abrir-se a uma dimensão mais ampla, de tipo teológica. A experiência consolante da libertação da Babilônia é portanto ainda incompleta, já "realizada", mas não "ainda" marcada pela plenitude definitiva. Assim, enquanto que na alegria se celebra a salvação recebida, a oração se abre à espera da realização plena. Por isto, o Salmo utiliza imagens particulares, que, com as suas complexidades próprias, levam à realidade misteriosa da redenção, na qual se entrelaçam dons recebidos e ainda esperados, vida e morte, alegria sonhadora e lagrimas penosas. A primera imagem faz referência às vias secas do deserto do sul, que com as chuvas se enchem de água impetuosa que dá novamente vida ao terreno árido e o faz reflorescer. O pedido do Salmista é portanto que o restabelecimento da sorte do povo e o retorno do exílio sejam como aquela água, torrencial e abundante, a qual é capaz de trabsformaar o deserto em uma imenso local de erva verde e de flores.

A segunda imagem transfere das colinas áridas e rochosas do Neghev aos campos que os agricultores cultivavam para tirar o alimento. Para falar de salvação, se faz alusão aqui à experiência que todo ano se renova no mundo agrícola: o momento difícil e desgastante do plantio e a alegria da colheita. O semear que é acompanhado pelas lágrimas, porque se joga aquilo que poderia ainda se torna pão, expondo-se a uma espera plena de incertezas: o agricultor trabalha, prepara o terreno, lança a semente, mas, como ilustra bem a parábola do semeador, não sabe onde esta semente cairá, se os pássaros a comerão, se esta se difundirá, se criará raízes, se se tornará uma espiga. Jogar a semente é um gesto de confiança e esperança, é necessário o trabalho do homem, mas depois se deve entrar em uma espera impotente, bem sabendo que muito fatores serão determinantes para o bom êxito da colheita e que o risco de perda é sempre provável. Mesmo assim, ano após ano, o agricultor repete o seu gesto e joga a sua semente.E quando esta se torna espiga e os campos se enchem de ramos, eis a alegria de quem está diante de um prodígio extraordinário. Jesus conhecia bem esta experiência e falava disto com os seus: "O reino de Deus é como um homem que lança sua semente sobre o terreno. Dorme, levanta-se de noite ou de dia e a semente brota e cresce, sem ele perceber. (Mar 4,26-27). É o mistério escondido da vida, são as maravilhosas grandes coisas da salvação que o Senhor realiza na história dos homens, os quais os homens não sabem o segredo. A intervenção divina, quando se manifesta em plenitude, mostra uma dimensão imensurável, como as torrentes do Neghev e como o grão nos campos, o qual evoca também uma desproporção tipica das coisas de Deus: desproporção entre a fadiga do plantio e a imensa alegria da colheira, entre a ansia da espera e a serena visão dos campos repletos, entre as pequenas sementes jogadas na terra e os grandes feixes dourados pelo sol. Na colheita, tudo é transformado, o pranto termina, dá lugar para o grito de alegria exultante.

A tudo isto se refere o Salmista para falar da salvação, da libertação, do restabelecimento da sorte, do retorno do exílio. A deportação à Babilônia, como qualquer outra situação de sofrimento e de crise, com a sua escuridão dolorosa feita de dúvidas e aparente distanciamento de Deus, na realidade, diz o nosso Salmo, é um como um semear. No mistério de Cristo, à luz do novo testamento, a mensagem se faz ainda mais explicita e clara: o fiel que atravessa a escuridao é como o grão caído na terra que morre, mas para dar muito fruto, ou pegando uma outra imagem muito cara para jesus, é como uma mulher que sofre as dores do parto para chegar à alegria de ter dado à luz uma nova vida.

Queridos irmãos e irmãs, este salmo nos ensina que, na nossa oração, devemos permanecer sempre atentos à esperança e fortificados na fé em Deus. A nossa história, também marcada às vezes pela dor, pelas incertezas, por momentos de crise, é uma história de salvação e de "restabelecimento das sortes". Em Jesus, todo nosso exílio termina, e toda lágrima é enxugada, no mistério da sua cruz, da morte transformada em vida, como grão que se parte na terra e se torna espiga. Também para nós esta descoberta de Jesus Cristo é a grande alegria do Sim de Deus, do restabelecimento da nossa sorte. Mas como aqueles que voltaram da Babilônia cheios de alegria, encontraram a terra empobrecida, devastada, como também a dificuldade do plantio e sofreram chorando não sabendo se realmente no final haveria a colheira, assim também nós, depois da grande decoberta de Jesus Cristo, a nossa vida, a verdade, o caminho, entrando no terreno da fé, na terra da fé, encontramos também às vezes uma vida escura, dura, difícil, um semear com lágrimas, mas seguros que a luz de Cristo, nos doa ao final, realmente uma grande colheita. E devemos aprender isto também nas noites escuras, não esquecer que a luz existe, que Deus está já em meio a nossa vida e que podemos semear com a grande confiança que o Sim de Deus é mais que todos nós. É importante não perder esta recordação da presença de Deus em nossa vida, esta alegria profunda que Deus entrou na nossa vida, libertando-nos: é a gratidão pela descoberta de Jesus cristo, que veio até nós. E esta gratidão se transforma em esperança, é a estrela da esperança que nos dá confiança, é a luz, porque exatametne as dores do semear são início de uma nova vida, da grande e definitiva alegria de Deus.

Bento XVI: Ver as coisas belas que vem do Senhor, não só problemas

Quarta-feira, 12 de outubro de 2011, 12h54

Bento XVI: Ver as coisas belas que vem do Senhor, não só problemas

Mirticeli medeiros
Da Redação



Arquivo
Bento XVI medita sobre o Salmo 126 na catequese desta quarta-feira, 12
Na catequese desta quarta-feira, 12, o Papa Bento XVI diante de milhares de peregrinos que foram encontrar-se com ele na praça de São Pedro, no Vaticano, meditou sobre o Salmo 126, que na tradução greco latina, se refere ao 125. O papa deu continuidade a sequência de catequeses sobre os Salmos, dentro do grande ciclo de audiência gerais sobre a oração, a qual iniciou-se em maio deste ano.
Durante o discurso, o Pontífice falou da alegria e da expectativa que acompanharam o orante e disse da atitude de louvor que deve brotar de um reconhecimento das maravilhsas realizadas pelo Senhor na vida de cada fiel.
"Caros irmãos e irmãs, na nossa oração devemos olhar mais frequentemente, como nas situações da nossa vida, o Senhor nos protegeu, guiou, ajudou e louvá-lo por tudo aquilo que fez por nós. Devemos ser mais atentos às coisas boas que o Senhor nos dá. Somos sempre atentos aos problemas, às dificuldades e quase não queremos perceber que existem coisas belas que vem do Senhor", disse o Santo padre
Acesse
.: INTEGRA: Catequese de BentoXVI sobre o Salmo 126

O Santo Padre fez referência ao caráter teólogico do Salmo 126, o qual além de demonstrar a gratidão do salmista pela libertação do Senhor, se coloca em atitude de espera diante da graça que ainda não foi realizada em plenitude.
"Assim, enquanto que na alegria se celebra a salvação recebida, a oração se abre à espera da realização plena. Por isto, o Salmo utiliza imagens particulares que, com as suas complexidades próprias, levam à realidade misteriosa da redenção, na qual se entrelaçam dons recebidos e ainda esperados, vida e morte, alegria sonhadora e lágrimas penosas", explicou.
Ao final, o Pontífice fez uma exortação a todos os fiés para que procurem entender o real sentido da espera, da dor e da expectativa para a realização da obra do
Queridos irmãos e irmãs, este salmo nos ensina que, na nossa oração, devemos permanecer sempre atentos à esperança e fortificados na fé em Deus. A nossa história, também marcada às vezes pela dor, pelas incertezas, por momentos de crise, é uma história de salvação e de "restabelecimento das sortes", enfatizou Bento XVI.

Festa da Padroeira: Maria é reflexo do coração de Deus, diz Cardeal

Quarta-feira, 12 de outubro de 2011, 12h29

Festa da Padroeira: Maria é reflexo do coração de Deus, diz Cardeal

Leonardo Meira
Enviado especial a Aparecida



Montagem sobre fotos / Wesley Almeida / CN
Arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, durante a homilia
"Maria é o reflexo humano do coração materno de Deus. Por isso, os fiéis recorrem a ela com tanta devoção, pois sentem intuitivamente este amor materno. Sabem que Maria compreende sua dor e seus desejos, entende suas limitações. Reconhecem em Maria a nossa irmã, que viveu como perfeita discípula de Jesus com esperança e coragem. Reverenciam a Senhora Aparecida como Mãe nossa, que reúne os filhos e filhas debaixo de seu imenso manto. Pois o povo costuma dizer: 'em coração de mãe sempre cabe mais um filho'. No cuidado e na ternura de Maria se reflete a bondade de Deus. No seu canto, chamado Magnificat, ressoa a voz do Deus que olha com carinho especial para os pobres e injustiçados deste mundo", refletiu o Arcebispo de Aparecida e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Cardeal Dom Raymundo Damasceno, durante a homilia da Missa Solene em honra à Padroeira do Brasil, neste 12 de outubro, às 10h.
Acesse.: NA ÍNTEGRA: Homilia de Dom Damasceno
.: Festa da Padroeira reúne 160 mil pessoas em Aparecida
.: Confira histórias de devoção à Mãe Aparecida
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.: Confira as fotos no Flickr

Dom Raymundo destacou que se pode dizer, com certeza, que Maria é reflexo do amor de Deus. "Ela não é fonte. Por isso, no culto católico, Nossa Senhora não ocupa o lugar de Jesus, que é o único mediador entre Deus e a humanidade, como afirma São Paulo, na primeira epístola a Timóteo. Maria consegue as graças que pedimos, mas é Deus que as concede", explicou.

O cardeal também pediu que a Padroeira e Rainha do Brasil cuide "de nosso amado e continental país, que foi confiado à sua proteção. Que a Senhora Aparecida faça crescer em todos nós a fé em Jesus, o compromisso de anunciá-Lo aos nossos irmãos, a consciência cidadã, a responsabilidade de cuidar também dos mais fracos e de proteger o meio ambiente. Confiantes, suplicamos à Mãe de Jesus que faça de cada um de nós e das nossas comunidades, reflexo da misericórdia de Deus. Alegres, recorremos à Mãe Aparecida, dizendo: 'Maria, reflexo do coração materno de Deus', rogai por nós".

No início de sua homilia, Dom Damasceno também fez um retrospecto da história de devoção à Mãe de Deus sob o título de Senhora Aparecida.
Conheça a história de Nossa Senhora Aparecida



Leituras da Missa

O Arcebispo de Aparecida ressaltou que as leituras da Missa fazem
referência ao tema da Festa da Padroeira deste ano: "Senhora Aparecida, reflexo do coração materno de Deus".
Na primeira Leitura, Ester, órfã de pai e mãe, vive uma trama que a leva a obter a libertação do povo judeu, que tinha sido condenado ao extermínio por um edito real. "A tradição cristã viu no papel desempenhado por Ester em favor do seu povo a prefiguração de Maria, na sua função materna e de advogada nossa diante de Deus. [...] No decorrer dos séculos, Nossa Senhora tem sido sempre invocada pelos cristãos em suas súplicas, sobretudo, nos momentos difíceis. Diante de Cristo, mediador entre Deus e os homens, Maria é a nossa mãe, que está continuamente intercedendo por nós seus filhos. Se os santos podem interceder em nosso favor, com maior razão a Virgem Maria, mãe de Deus e nossa mãe!".

Já no Evangelho,
São João faz referência ao conhecido episódio das Bodas em Caná da Galiléia, quando falta vinho. "Quem dá conta da situação de angústia dos noivos é Maria, e ela apenas diz a Jesus: 'Eles não têm mais vinho'. A resposta de Jesus parece de indiferença à preocupação de Maria. 'Mulher, porque me dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou'. [...] Maria, porém, com plena confiança e esperança de que seu Filho haveria de resolver a situação, diz aos serventes: 'Fazei tudo o que vos disser'. Este primeiro milagre que se realizou, no inicio de sua vida pública, a pedido de Maria, é o anúncio simbólico da hora de Jesus, da manifestação da sua glória e os seus discípulos creram nele".
A Missa Solene contou com a presença de diversas autoridades civis e religiosas, com destaque para a senhora Immaculèe Ilibagiza, que sobreviveu, miraculosamente, ao genocídio ocorrido em Ruanda, em 1994. Emigrou para os Estados Unidos e trabalhou nas Nações Unidas (ONU). Mãe de dois filhos, atualmente dedica-se à Fundação que leva o seu nome e busca ajudar outros sobreviventes a se recuperarem dos efeitos traumáticos produzidos pela guerra.

"Sua sobrevivência é obra da divina providência que preservou sua vida para que pudesse contar sua história e os horrores da guerra e lutar por um mundo mais justo, sem discriminação, sem ódio, sem violência, no qual todos possam viver como filhos de Deus e irmãos uns dos outros. Seja bem-vinda, senhora Immaculèe Ilibagiza, e que Nossa Senhora Aparecida proteja a senhora, sua família e o seu trabalho pela paz", disse Dom Damasceno.


Assista à homilia na íntegra

participem!

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Autor da Logo da JMJ RIO2013? Eu?



Já pensou ter sua arte conhecida no mundo todo como o símbolo oficial da Jornada Mundial da Juventude? Pois essa possibilidade é real! Use toda a sua criatividade e mande seu trabalho, pois ele poderá ser a marca oficial da JMJ RIO2013. O prazo está se esgotando!
Prosseguem, até o dia 31 de outubro, as inscrições para o concurso que irá escolher a logomarca oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) RIO2013.  Os interessados devem se apressar, pois o prazo está terminando. Jovens de todos os países podem participar. As inscrições devem ser feitas apenas pelos correios. Cada candidato pode participar com apenas uma arte, que deve ser enviada ao Instituto JMJ, junto com a documentação exigida no regulamento. O resultado está previsto para o dia 03 de dezembro de 2011, em solenidade no Santuário do Cristo Redentor.
O lema da JMJ, “Ide e fazei discípulos entre todas as nações”(Mt 28,19), deve ser a inspiração para o desenho da logo, que terá de conter também: uma cruz ou referência clara ao símbolo; ser representativa do Rio de Janeiro; ter as siglas JMJ RIO2013 e refletir a identidade cristã do evento. Qualquer dúvida quanto ao concurso pode ser enviada para o email:comunic@rio2013.com.
Para mais informações, acesse o site oficial da JMJ RIO2013: www.rio2013.com